Sem poesia, a vida seria a morte.


domingo, 12 de abril de 2015

Me escondo na minha torre
para melhor aproveitar a vida
e meu tempo.
Entrei aqui para rezar,
agradecer a Deus esta alegria gigante.
Meu corpo quase novo descansa regalado,
tenho sono e posso dormir,
Tenho a faca, o queijo e a fome.
Amo sem pagar e sou amada sem dever.
O dia lá fora é frio,
a água na fonte é limpa,
certa de que sugestionamos elétrons, eu o faço.
Eu não quero saber do universo, sou de verso único.
Sei mais da realidade que nem há.
Na partícula invisível de poeira estelar
vejo a onda indizível do mar.
Ao cheiro de café minhas narinas vibram,
Alguém me chama, escuto.
E eu responderei amorosa,
Refeita de um sonho bom.
Fora alguém me tenha,
Eu quase nada mais sei de mim."

Tão perfeito aqui
CQ

Gratidão a Adelia Prado, por eu saber o que fazer com o domingo.

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