Sem poesia, a vida seria a morte.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Uma dor estranha e desconhecida retorna
numa noite clara, o sorriso da lua guia um ser ferido
que volta cego de seu exílio

chega de mãos secas
de onde nunca foi bem vindo

Uma dor que me reabre
a carne morna
remove meus ossos frágeis
e anoitece (de novo) meus olhos sem luz.

é meu coração, de volta ao peito.

CQ

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