Sem poesia, a vida seria a morte.


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



Entre


um intervalo,

uma pausa

entre sentir a dor e anestesiar...

um momento que se estende, tenso,

esticado

como uma corda de violão prestes a soltar

e canta seu último som na espera


do instante em que te sonho

até no que me desperte

o que me preenche é o estar entre um tempo e o próximo

num deserto de respirar

entre o gostar e o estar só


com um sabor que me esqueço a cada dia

e um cheiro teu que me lembra

o pequeno espaço entre estar feliz e ser triste. CQ

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